terça-feira, 29 de maio de 2012

Rolha ou Screwcap?


Quem não gosta de sacar uma rolha? Sim, nós que adoramos um bom vinho, também adoramos aquele ritual de cortar a cápsula, girar a espiral até que entre toda na rolha e depois, lentamente, sacar a rolha da garrafa. Uma boa análise da rolha nos dá indícios sobre o vinho que iremos degustar.
É um ritual. Um prazer.



Aí chegaram ao mercado as garrafas com tampa screwcap. Quem gosta de vinhos sulafricanos ou australianos bem deve conhecer.
São tampas de alumínio, revestidas com material plástico. Basta apenas girar a tampa, um lacre se quebra e o vinho está pronto para ser consumido.



Mas e a tradição?
Tudo ao redor do vinho gira em torno da tradição. A escolha, o preparo, a harmonização, as taças e o sacar da rolha.
Mas há uma tendência de mudança.
A eficiência apresentada pelas tampas screwcap tem ganho a aceitação dos consumidores.
Segundo a revista Decanter, em uma pesquisa realizada pela Wine Intelligence, em 2011 85% dos consumidores de vinho na Inglaterra aceitavam vinhos com “rolha” screwcap, contra 41% em 2003.
Ainda segundo a revista Decanter, “rolhas” screwcap são muito boas para vinhos tintos e brancos.
Com um custo de cerca de 1/3 do custo de uma rolha convencional, as “rolhas” screwcap contribuem com o barateamento do preço do vinho, principalmente no caso de vinhos de consumo rápido e já detendo cerca de 15% do mercado global, ainda segundo a revista Decanter.



Muito me agradam vinhos com “rolha” screwcap, principalmente vinhos brancos e tintos jovens.
Já para meus vinhos de guarda, minha preferência vai para as rolhas. Apenas pelo motivo do ritual de sacar a rolha, de preferência com boa comida, boa companhia e boas risadas para acompanhar.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vinhos provados no Jantar da ABS Campinas no La Campagna

O La Campagna é um restaurante localizado no distrito de Joaquim Egídeo em Campinas.
Sua cozinha típica Siciliana trouxe boas experiências gastronômicas, que foram muito bem harmonizadas com os vinhos que eu e meus amigos levamos.
Todos os vinhos são muito bons, mas em meu gosto, o Marqués de Arienzo e o Ravens Wood Zinfandel ficaram empatados como os melhores vinhos da noite.


Para saber mais sobre o La Campagna, segue o site: http://www.lacampagna.com.br/ 



Cardapio

Entrata

Antipasto Siciliano
( Pomodoro impanato e gregliato alla Palermitana, , Carciofo arrostito in Olio, Parmigiana di Melanzane, Involtino di Zucchina ripieno com Crema di Finocchio e Noci, Mortadella impanata e fritta ripiena com Mostarda, Arancino Siciliano di Crema Bianca.)

1° Piatto

Penne al Pesto di Pistacchio
(Penne con sugo esclusivo di Pistacchi, pestati con Erbe aromatiche Italiane ,  Crema di latte e Prosciutto crudo.)

2° Piatto

Cinghiale al Forno a legna
(Cinghiale cucinato al forno di legna con Erbe italiane e Vino bianco . Acconpagna Crema bianca aromatica con Broccoli a pezzetti e Patate Solté al Burro.)

Dolce

Semifreddo Siciliano di Limone
(Semifreddo di Limone Siciliano con calda di Olio Siciliano e Basilico)


Vinhos

Almaúnica Brut Champenoise - 100% Charrdonnay



Almaúnica Merlot - Reserva 2010



Alto Las Pizarras



Marqués de Arienzo 2005 - Rioja



Ravens Wood - Zinfandel


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Almaúnica


Fundada em 2008 a Vinícola Almaúnica tem em seu DNA uma paixão secular pelos vinhos. Ela foi criada pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio Brandelli, que receberam a companhia de Denise, esposa de Márcio, a qual conheceu durante a formação no Curso Superior de Viticultura e Enologia na cidade de Bento Gonçalves. 
Fachada da Almaúnica, uma vinícola moderna

Filhos de Laurindo e Doracy Brandelli, os irmãos montaram uma empresa que alia a tradição familiar na cultura do vinho com propostas inovadoras, embasadas na vontade de elaborar produtos nos quais se expressa todo o amor e carinho pelas videiras e arte de elaborar vinhos com alegria e prazer.
Márcio, Magda e Denise, um time de primeira

Os dois pertencem à quarta geração de uma família que nasceu para produzir vinhos. Uma história que começou em 1887, quando o imigrante italiano Marcelino Brandelli chegou à região de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, trazendo na bagagem a paixão pelas videiras. Após passarem pela vinícola da família, que leva o nome do pai, os dois decidem seguir um caminho próprio.
A Vinícola Almaúnica tem o desejo de elaborar vinhos e espumantes com o máximo de cuidado e dedicação, da videira à garrafa, aliando tradição às técnicas mais modernas de elaboração para consumidores cada vez mais informados e exigentes. Por isso, a Almaúnica foi construída para ser pequena no número de garrafas elaboradas, porém, para se tornar um conceito na elaboração de vinhos finos e espumantes e no enoturismo, com modernidade e os conhecimentos seculares de uma gente que nasceu para isso.
Tanques de aço inox garantem a higiene e a qualidade durante a fermentação

Contando com 2,5 Ha em vinhedos próprios e mais 10 Ha em vinhedos de produtores parceiros do Vale dos Vinhedos, a Almaúnica tem rigoroso controle de qualidade, com supervisão do enólogo e sócio da vinícola, Márcio Brandelli.


Os 6,5 mil pés por hectare garantem à vinícola a maior densidade de plantio do país e produção controlada e limitadíssima a dois quilos de fruta por planta. Isso garante maior concentração de açúcares, compostos aromáticos, taninos e antocianas e baixa acidez ao vinho. É deste vinhedo que sairá o vinho mais especial da vinícola: o Almaúnica Parte II, vinho a ser lançado em 2014, na abertura da Copa do Mundo do Brasil. Ele conterá apenas a seleção de algumas parcelas de videiras de Cabernet Sauvignon e Merlot.
Os vinhos após elaborados ainda passarão por barricas, sendo 80% de carvalho francês e 20% de carvalho americano, trazendo aromas e ajudando na estabilização do vinho.
O vinho passa por barricas, para estabilização e ganhar aromas

A Almaúnica produz vinhos diferenciados, que chegam ao mercado amparados por excelentes avaliações. Um exemplo é o Almaúnica Syrah que na 19ª Avaliação Nacional de Vinhos, safra 2011, foi premiado entre os mais representativos da safra.
Almaúnica Syrah, um dos mais representativos da safra 2011

A novidade para 2012 é o tinto Reserva Malbec, lançado em 07 de maio de 2012, no aniversário dos irmãos gêmeos Márcio e Magda.




Obs.: Este artigo foi produzido a partir de material gentilmente fornecido pela Magda Brandelli, a quem eu referencio e agradeço.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Protesto consciente


Estrelas do Brasil

Publico um resumo sobre uma vinícola fantástica, com produtos fantásticos, a qual tive o prazer de conhecer em Março/2012, onde fui recebido pelo seu sócio diretor e enólogo Irineo Dall'Agnol.


A Estrelas do Brasil, fundada em 2005 tem como sócios Irineo Dall'Agnol e Alejandro Cardozo.






Irineo é formado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Enólogo pela Escola de Enologia de Bento Gonçalves - RS.


Alejandro é uruguaio com formação em Enologia pela Escola de Viticultura e Enologia Presidente Tomas Berreta, Canelones-Uruguai. Possui especialização em Enologia nas principais regiões vitivinícolas de Portugal e Espanha.


Com produção anual de 20.000 garrafas, utiliza as variedades Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico, Viognier, Prosecco e Trebbiano, Cabernet Sauvignon, Marselan e Merlot e produz vinhos com as marcas Estrelas do Brasil, Dall'Agnol e MonteVino.


Localizada no distrito de Faria Lemos em Bento Gonçalves, produz vinhos a partir de uvas cultivadas em vinhedos próprios com 8 Ha em Bento Gonçalves/RS e 12 Ha em Nova Prata/RS.


Vinhedos em Bento Gonçalves


Uvas



Produz grandes espumantes, sendo os que mais me agradam são o Estrelas do Brasil Brut Champenoise e o Estrelas do Brasil Brut Rosé.


Em sua produção utiliza-se da tecnologia inovadora de leveduras encapsuladas, cujas principais vantagens segundo Irineo, são:


  • Redução da mão-de-obra, tempo e espaço da cantina devido a eliminação da etapa de remuagem.
  • Diminuição do risco de contaminação microbiológica, oxidação da cor e de perda de aromas.
  • Características organolépticas idênticas à fermentação com leveduras livres

Leveduras Encapsuladas

Espumante Brut Champenoise

Espumante Brut Rosé

A Estrelas do Brasil produz também excelente vinhos tranquilos.
Vinhos de excelente qualidade, muito bem equilibrados e com ótima relação preço x qualidade.

O vinho top da vinícola é o Dall'Agnol Superiore.

Dall'Agnol Superiore



Produtos





Espumante Marco Luigi Grande Reserva

Abaixo posto minhas notas de degustação do Espumante Grande Reserva, da Marco Luigi. Esta é minha mera análise sensorial do dia em que provei mais este excelente espumante.


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Marco Luigi Grande Reserva Brut Champenoise





12% álcool 

Chardonnay / Pinot Noir / Merlot


Não safrado

Fermentação em garrafa por 18 meses em contato com a levedura

Cor: Amarelo palha brilhante

Aromas
1. Predominante levedura (muito bom)
2. Presente floral
3. Presente frutas brancas (abacaxi e pêra)

Acidez: Muito boa acidez, esperada conforme o tipo de vinho

Perlage: Microbolhas provenientes do centro dão ao vinho na taça uma otima aparência.

Colchão: Na boca faz-se presente, dando uma sensação ótima ao espumar

Gustativo: Vinho muto saboroso, na boca valida o aromático com notas de frutas e levedura, sem nenhum amargor

Mousse: Forma-se um pequeno anel na borda da taça, que se mantém durante um tempo razoável enquanto o vinho esta gelado


Harmonização: Sugestão para harmonização com entradas, como canapés, patês e brusquetas. Também vai muito bem sem acompanhamentos. Um excelente vinho para ser degustado descompromissadamente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Espumante Gran Legado

Abaixo posto minhas notas de degustação do Espumante Gran Legado, da Wine Park. Esta é minha mera análise sensorial do dia em que provei este excelente espumante.


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Espumante Gran Legado
Wine Park LTDA
Brut Champenoise





www.granlegado.com.br
granlegado@granlegado.com.br

12% álcool

Nao safrado



Chardonnay / Pinot Noir


Método Champenoise, passando o vinho por 12 meses em contato com as leveduras.

Cor amarelo palha brilhante
Perlage com bolhas vinda do meio da taça. Nao microbolhas
Fona um mousse, mas que nao fica por muito tempo na taça

Aromas
Floral (predominante)
Um pouco de pão

Colchão
Bom

Acidez
Alta (sobressai em relacao ao álcool e persiste após algum tempo)


O espumante Gran Legado Brut Champenoise é uma excelente escolha, com preço próximo a R$40,00 e ótima relação preço / qualidade.
Indicado como entrada, junto com canapés ou mesmo sem acompanhamento.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Show do Scorpions

Para quem não teve oportunidade...
Show do Scorpions.






PS: Se você não entendeu, nunca deve ter jogado Mortal Kombat

Ainda sobre salvaguarda

Ainda neste assunto, posto dois links interessantes.
Um artigo de Artur Azevedo sobre O vinho e o nacionalismo (http://www.artwine.com.br/artigos-e-reportagens/209/o-vinho-e-o-nacionalismo) e outro, um pronunciamento de Luiz Henrique Zanini, da Vallontano Vinhos Nobres (http://www.blogdodidu.com.br/2012/05/discurso-de-luiz-henrique-zanini/).

Salvaguarda do vinho

Um assunto que será muito debatido neste espaço será a salvaguarda do vinho.
O assunto é complexo, as opiniões diversas e o consumidor fica no meio do fogo cruzado.
Tenho lido muito sobre o assunto, principalmente no site do Artur Azevedo (http://www.artwine.com.br/) e no blog do Didú Russo (http://blogdodidu.zip.net/). São pessoas fundamentadas neste mercado, que conhecem muito e estão empenhados contra a aplicação da salvaguarda.
Minha opinião: sou contrário à salvaguarda. O consumidor tem o direito de escolher livremente o que quer comprar e que a livre concorrência seja respeitada.
Uma boa matéria sobre o assunto foi publicada dia 04/05/2012 no site do Valor Econômico (http://www.valor.com.br/empresas/2644128/salvaguarda-para-vinho-tera-audiencia-em-junho).

terça-feira, 15 de maio de 2012


Hoje decidi criar meu blog.
Pretendo aqui tratar de assuntos diversos, entre eles, assuntos profissionais, hobbies e esportivos.